Sol é a correnteza do amor
E carrega as flores entre os vasos quebrados
E pinta a estética do corpo suado
Core a carne vermelha de pimenta
E trás a notícia amarga que alimenta.
A crua nada serve aos cirurgiões.
Tece a trama da ruptura e muda o visual.
O tempo envelhece a epiderme murcha.
O calor do peito solicita temperos.
O amor retalhado pelo medo,
Cavalga na chuva suave.
Despista os rios
E com o chapéu cor de prata,
Mingua em Lua nua.
Diana Balis