O Planeta chove A criança abre os braços No instante sentido da vida. O homem resmunga no prato rachado. A mulher reclama do pastel. A fotografia é a paisagem. Descreve a esquina de um bar Na sombria vida. Áspera de águas, Esguias em pernas desesperadas. No esgoto da correnteza Escoa em sabor azedo. Destila a cachaça mineira, E contempla a Paz. O gosto doce de cana Libera a vida, Viva!