ATO I
Mavioso semblante anexo a "Flor de Vênus"
E a pequena flor desbotada por uma "Espada Cortante".
Sangram sues vasos quando se ocli a flor.
Flor tateante, tatuando este semblante
Em comunhão de carne, alma que arrebatem.
E sangue que escorres exoticamente
Pela Flor - Rosa de vida e morte a um estado
Sublimemente a fazendo delirar, vesga
De dor e prazer natural. Espada cortante,
Viril que penetra os suaves gemidos e os sentidos
Que traz turvo o pensamento.
Por:
Davys Rodrigues de Sousa.
ATO II
Ô Amante, abras os céus para teu navegante,
Aqueças os países bálticos de teu amante.
Onde te encontras para mim?
Onde te repousas, sereno, amantes, repousas
O meu leito, o meu amor que ide
Até ti em prece ou último pedido -
Que voltes a estar ao meu lado
Para que enfrentemos as nossas quimeras.
Visões queimam as estrelas que te procuram
E o anseio enlanguescia minh' ardente alma.
Outrora, beijos de primícias se instalam, ainda, curam
Boas feridas! E a materialização desta calma
Argila transforma-me a alma, espinhos.
Os suspiros congelam-se na porta, espiam!
Ô Amante, por que fugiste?
Dei-te a maturação quando foste, ainda, menino
De aceitar alugares o conhecimento de vida.
Ô Amante, cativas a ti:
O meu amor, minha ânsia de amar, meu crime,
Minha culpa, meu medo!
Drucat Igner Rumpere in Vitae.
Ô Amante rompeste comigo umbilicalmente
Todas as nossas crenças para renová-las,
Mas, abandonaste-me em consolo noturno.
Por:
Davys Rodrigues de Sousa.
Davys Sousa
(Caine)