É mentira, a vida não pára não pode parar
São apenas dois pratos a balançar
A vida é o caminho entrecortado
É o pelo ao alto de gato escaldado
Quem sabe…
A vida começa quando quiser
Quando se sonha com o amanhecer
Quando vimos um filho nascer
A vida começa quando morrer
A vida é um rio desorientado
Outras vezes passo acertado
A vida é grosso camuflado
Ai meu Deus, triste fadado
E agora…
Será que a vida é serraria ignóbil
Será que é suave e dócil
Ou apenas é uma parte do vórtice
Trás sabedoria na velhice
E inquietude na meninice
Talvez…
A vida seja uma miragem
Outras vezes crua passagem
Até mesmo libertinagem
A vida será sempre uma fresca aragem
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...