Olhe, mulher amada e querida, Os campos tingidos de purpurinas Insetos esvoaçando de flor em flor O sol radiante fazendo da água, vapor!
Logo ali, amor da minha vida, Uma cascata de águas límpidas Assobia uma eterna e doce canção Antes de perecer no velho ribeirão!
Lá, meu amor, lá mais no fundo, Alem do horizonte tem um mundo Que espera ainda ser descoberto. Aliás, lá tem todo um universo Que, se tem a chaves, percorre-se Num só segundo.
Veja, Flor da Vida, veja! O céu coberto de tantas estrelas As flores cobrindo os caminhos! Os bosques bordados de borboletas A copada das árvores em ninhos!
Vamos, mulher amada e querida, Vamos pelos campos de purpurinas Aonde os insetos vão de flor em flor Lá faremos nosso recanto de amor E para sempre serei sua... “Vida”!