Em silêncio, paira a Catedral...
À beira do precipício, flutua etérea!
E no suave anoitecer, espectral!
Mergulha em solidão tão funérea...
Espreitam lhanas, as gárgulas...
Monumentos pétreos, nos telhados!
Formas medas, sem máculas!
Monstros que se alçam, calados...
Tão pátria longínqua!...Perdida,
No tempo!...No passado em guerra!
E a Catedral imponente ainda...
E espreitam espíritos enlevados...
Bem surgidos da antiqüíssima terra!
E vão-se, na Catedral, embuçados...
(® tanatus - 15/11/2009)
* a Pérsia, inda hoje,
jaz destruída pelas guerras...