Poema Morto
Maldita embriaguez de versos
Chega a atormentar
Varo as noites com o sono a brigar
E nestas linhas que abrigo
O coração, ah! O coração ferido
A pulsar já enfermo de amor
A dor que cala a indignação da perda
Viver sem ti alimenta fatídica inspiração
Versos caminham na contramão
Ó perversa solidão!
Não abandonas este mísero fardo
Mesmo sabendo não agüentar o peso
Quem dera dormis neste poema
Acordar quando morto o pensamento
Ser meu ser apenas vento
Poeira do tempo...
Jamaveira®
Jamaveira - O medo escraviza a Alma