(Pequena Introdução)
À conversa com… é uma iniciativa conjunta de Isabel Fontes (Autora da Temas Originais e agente literária) com Biblioteca Municipal Central de Lisboa – Palácio das Galveias, no Campo Pequeno em Lisboa.
Esta iniciativa, de louvar, pretendente colocar uma figura pública, ou não, à conversa com quem queira estar presente, nas primeiras terças-feiras de cada mês, às 19h30, naquela importante biblioteca.
Confesso que me sinto um privilegiado por poder estar presente.
A primeira conversa foi com o escritor Pedro Paixão e ocorreu no dia 2 de Janeiro de 2010.
Pequena biografia:
Pedro Paixão, escritor português, nascido em Campo de Ourique (Lisboa), no dia 7 de Fevereiro de 1956. Doutorado em Filosofia. Foi professor dessa disciplina na Universidade Nova de Lisboa.
Tem 22 livros publicados. A temática do amor, quase sempre frustrado ou à beira da frustração, ocupa uma grande parte do universo ficcional do autor. A mulher, nas suas diversas manifestações (musa, demónio, aparição, sonho, tentação, ...) aparece na vida dos seus personagens para logo desaparecer, permanentemente ou não. Segue-se a busca, a procura dessas personagens, ora etéreas, ora matérias.
TEMA: Pedro Paixão lê Pedro Paixão
Éramos alguns, e creio que todos numa grande expectativa. O escritor Pedro Paixão, rodeado dos seus muitos livros, escolhe o primeiro texto para ler. Os textos estavam devidamente marcados com a antecedência que estas coisas requerem.
Entre leituras e histórias, surgiram algumas explicações, umas em relação à arte de escrita e outras em afinidade ao escritor. Bons momentos que depressa se passaram, que estas coisas que dão imenso gosto fogem-nos num instante. Para terminar a sessão um conjunto de perguntas todas com direito a resposta.
O Homem lê bem e escreve melhor!
Guardo algumas coisas que aprendi com o escritor e uma nova experiência de todo gratificante. Como dizia, sinto-me um privilegiado em estar naquele evento e, gostaria que ele, o evento, pudesse correr o país para que outros pudessem ter o mesmo privilégio.
Até ao próximo que é o Pedro Barroso.
Paulo Afonso Ramos