Teus lábios doce mel
que quero poder provar,
por não os ter, pinto-os no papel,
para que os possa contemplar.
Ai, ai, aquela lua
que me quer tanto,
quanto tu quando estás nua
sem nada, que não um manto.
Quero-te como se quer
poder mais uma vez respirar,
quero-te senão vou morrer,
mais um dia, uma noite, te amar.