Vem…
Que a noite ainda é menina…
E eu…
Sinto-me tão sozinha!
Vem…
Abraça-me com carinho
Assim, com terno jeitinho!
Vem…
Não me pretendas pelas manhãs
Anestesiada em utopias
Dispersa em palavras vãs
Vem…
Fala-me das pegadas…
Deixadas na areia…naquelas madrugadas…
Das emoções sentidas…
Depois das noites mal dormidas
Vem…
Meu coração te anseia
E meu corpo te espera
Vem…
Não te queiras em mim quimera!
Fátima Rodrigues
«Escrevo para desabafar, sonhar ou me encontrar»