Que forma louca de te admirar.
Se nunca vi a cor dos seus olhos.
Se jamais ouvi o tom da sua voz.
E nem senti a leveza dos seus cabelos.
Só conheço a tua escrita.
Que é a de inventar sonhos.
Que me transportam as terras distantes.
Onde eu te conheço em foto,
como fada, mas no vulto,
entre a sombra e a luz.
Não distingo a imagem.
Do que é espinho.
Do que é pétala.
São Paulo - Janeiro de 2010.
Edmilson Naves