Poemas : 

Caneta Divina

 
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Engenhos empolgantes
Cavaleiros do zodíaco
Dourados semblantes
Entre o pecado afrodisíaco
E as preces entediantes
Do mundo reescrito
Nas linhas do horizonte
Um colossal monte
De acesso restrito
Briga tão infinita
Consoante o veneno
Nos seus corpos se agita
O mal escapa, o bem grita
Vacila mas alucina
A triste humana sina
Traçada aos solavancos
Por uma caneta divina.

 
Autor
poeta-perdido
 
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Enviado por Tópico
Mariaa
Publicado: 16/01/2010 02:19  Atualizado: 16/01/2010 02:19
Colaborador
Usuário desde: 23/08/2009
Localidade: Braga
Mensagens: 2621
 Re: Caneta Divina
Simplesmente belo e divino
e não te percas meu poeta
tão puro e tão cristalino
e atinjas sempre tua meta...

E do alto a voz do Profeta
te trace boas profecias...
E olhar posto na linha recta
e no por do sol de mil magias!

N Beijos e mil abraços siderais da amiga ao dispor
Mariaa


Enviado por Tópico
Akhenaton/Elias
Publicado: 16/01/2010 02:41  Atualizado: 16/01/2010 02:41
Colaborador
Usuário desde: 31/12/2009
Localidade: Porto Velho - Rondonia - Brasil
Mensagens: 1149
 Re: Caneta Divina
Colossal e sublime teus versos, belas rimas num ritmo encantador!

Felicitações!

Abraços fraternos!

Enviado por Tópico
Henricabilio
Publicado: 16/01/2010 10:01  Atualizado: 16/01/2010 10:01
Colaborador
Usuário desde: 02/04/2009
Localidade: Caldas da Rainha - Portugal
Mensagens: 6963
 Re: Caneta Divina
A caneta
é a espada
com que o poeta
completa
o nada.

Um abraço0!

Abílio

Enviado por Tópico
DianaBalis
Publicado: 16/01/2010 13:17  Atualizado: 16/01/2010 13:17
Membro de honra
Usuário desde: 23/07/2006
Localidade: Rio de Janeiro
Mensagens: 535
 Re: Caneta Divina
Esvai errante cavaleiro ao abrigo do pântano abismar conforto. Caneta Divina um texto belo e cheio de nuances. Beijos.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/01/2010 16:36  Atualizado: 16/01/2010 16:36
 Re: Caneta Divina
o poema em si esta fixe
deixa-me responder com outro poema.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/01/2010 16:38  Atualizado: 16/01/2010 16:38
 Re:esse teu mundo e ele tão pequeno
Poema

Esse teu mundo e ele tão pequeno.

A verdade e que eu te amo
Não sei se a noite te chamo
Tudo isto porque te amo.

Por vezes é tão pequeno
O teu mundo em que me perco
Depois não consigo sair.

Mas depressa sorrindo
Vou aos poucos e de ti consigo
O amor recriar
Ter assas e partir
Ter medo e mesmo
Assim
Existir.

Hoje vou partir vou
De dentro de ti sair
Vou outros caminhos
Descobrir.

Amor vou partir.

Saíste deste meu acreditar
De contigo poder voar
Não consegues me deixar
Queres tu também acreditar.

Hoje vi a luz que me negavas

Esse teu mundo e ele tão pequeno
Tão incerto e minúsculo que um dia
Me perdi fui a nadar para me salvar
Mas não consegui.

Querer amar e tu a não deixar
Quis voar e tu a não me deixares
Quis respirar e tu a me sufocar
Quis viver.

Quis viver para poder
Respirar levantar assas
E acreditar.





Hoje vi a luz que me negavas


Esse teu mundo e ele tão pequeno.

Que não respirei queria ter
Assas e me despenhei
Quis mais alto subir
Mas foi só a cair.

A cair continuei
Cai no fundo da solidão
Bati no fundo do teu
Coração.

Hoje vi como era,
Tão pequena a tua emoção
Tão pequena a tua imaginação
Tão longa a minha queda no teu chão.

Gritei com dor
Chorei por amor
Chorei por amor.

Nunca de mim precisaste
Apenas nos teus jogos sujos
Me usaste e nunca para traz
Olhaste, continuaste.


Deixa-me viver
Quero viver, e não contigo
Aos poucos morrer.

Deixa-me viver
E não estas lindas emoções
Perder.

Deixa-me viver
Quero com outro alguém
Aprender a amar.

Deixa-me crescer
Contigo a queda é sempre
A descer.




Deixa-me respirar.


Deixa-me viver
Quero viver, e não contigo
Aos poucos morrer.

Deixa-me viver
E não estas lindas emoções
Perder.

Deixa-me viver
Quero com outro alguém
Aprender a amar.

Deixa-me crescer
Contigo a queda é sempre
A descer.

Tive infiltrado no
Teu coração mas o
Teu coração secou
O teu coração
Nunca de mim gostou
Apenas a me fuzilar continuou.

Nunca me assim perdi
Num mundo tão pequeno como
O teu, que me aos poucos matava
E aos poucos me enganava.

Finalmente consegui
Tive assas e Parti
Tive assas e de ti
Me afastei
De ti longe continuei.

Hoje ao para traz olhar só vejo
Fragmentos dessa paixão.


Uma queda que foi acentuada
Uma queda desastrada.

Pois por amor
Tudo grande parece ser
Mas se sempre pequeno
Foi.


Eu e que não vi
Não senti
Desesti de ti
Enfim.

Nunca mais irei
Para ti voltar.

Só grande de mais
Para outra vez
Em ti sufocar
Adeus.

Ass: Ricardo Neves