Tanto quero e nada tenho
é esse o meu eu,
quando sozinho venho
pela rua, sem nada meu.
Nada em mim
é meu ser,
vivi a pensar, nada fiz por fim,
agora apenas sei que a meta é morrer.
Agora sei que o fim é a morte,
escrevinho palavras que vivem,
preciso de algo novo, tal sorte,
mostrar ao mundo palavras que sentem.
Palavras que sentem amor,
que sentem saudade,
palavras que sofrem dor
quando não têm a cara metade.