Sonetos : 

ANJO MORTO

 
Só e perdido na mais negra necrópole,
Encostado na cruz de um vil sepulcro,
Revelando um sorriso puro e pulcro
No mais distante ponto da metrópole.

Anjo defunto, corpo cadavérico...
Carnes magras, sublime e santo rosto
Em que o célere tempo deixou posto
Um grito morto, um canto forte e histérico.

Apetecido, surge ele tão vivo
Pra eu cometer meu próximo delito.
Dragão que se aproxima tão lascivo,

E me deixa perdido em mais conflito,
E crava em mim seus dentes diabólicos,
E vê graça em meus olhos melancólicos




sempre seu,
Rommel Werneck
www.poesiaretro.blogspot.com


 
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lordbyron
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