É como se eu quisesse, dizer-te o que nunca te disse,
Passo tempo a imaginar, como seria se o fizesse.
Dou comigo a desvendar um problema de expressão,
Porque não chamar amor, se é a voz do coração.
É um termo que é dito, não hei de dizer em vão,
Peço-te que te fique, como a tatuagem do trevo,
É uma palavra sem sentido, fácil de falar,
Não a digo, é verdadeira, faço-a e escrevo.
Mostro-ta com gestos, adoro-me para te adorar,
Não te digo o que me vai dentro, nem o que é amar.
Vivo e desfruto deste sentimento.
Mostro-o se o quero, quero-o agora, sempre.
jp, 2007
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