Soneto desesperado

Célia,

Um soneto desesperado e triste de quem sofre.

Pelos filhos tudo damos. Perguntas nem sempre temos as respostas a tudo.

Se puder ajudar...diz.

bj
Eduarda

Célia,

também estou solidário para mais, (seja o que for), que o habitual sorriso!


Beijinho

"Grapilho"

Amiga é difícil ver sofrer ainda mais alguém a
quem queremos tanto e acredito que desesperes,
não p'lo mesmo mmotivo que tu, mas já passei momentos muito delicados com uma filha quando nada fazia prever e sei o que é ficar de rastos.
Que posso dizer-te querida amiga, que tenhas força
que recuperes a tua fé, para que consigas ir ajudando.

O teu soneto é lindo, a tristeza escrita na perfeição.
Abraço forte amiga,

da
rosa

No desespero das emoções, nasceu um belo soneto!

Gostei muito!

Beijinhos

Gil

Querida Celiacc

Não terei que falar do meu caso pessoal por brutal que ele foi. Mas vem a propósito uma conversa que há dois dias tive com um amigo dos poucos com quem temos este tipo de abordagens. Somos ambos crentes e era o sofrimento que estava em causa. Com a simples intenção de te dar o meu oupa no teu drama deixa que te transmita, com toda a humildade, o que foi a minha reflexão com que terminamos o nosso diálogo: deparam-se-nos na vida três portas : uma do bem, outra do mal e uma terceira que não conseguimos decifrar. As duas primeiras mostram-nos com clareza o acesso que permitem; a terceira é translúcida ou mesmo opaca, é uma estranha porta mas é uma porta que vem de Deus. Mas decerto porque vem daí ela é mesmo estranha, difícil de entender. É isso: o sofrimento vem por essa porta, uma porta que Deus fez para nos confundir, mas para que tem uma resposta, reconfortante resposta que acredito virá a ser. Perdoa-me a ligeireza da minha reflexão, mas acredito que ela tem algo de autêntico.
O teu poema fez eco de forma sublime do teu sofrer.
Um abraço muito fraterno e não percas a fé nem a esperança.
Antonius