Sento-me,
estou cansado...
a Alma acompanha-me de mão dada.
A minha sombra,
tombou perdida, nas veredas do dia.
Encharco as mãos de letras
refresco o rosto
e dou de beber à Alma,
os versos que escorrem, em fio,
são o meu refrigério...
será o Amor tão grande mistério?
...E será a Paixão água revolta?
As Palavras correm, à solta!
Talvez me tragam a sombra de volta
e assim não me sinta só!
Até lá, aguardo
e sento-me na margem dum poema.
Andy