E seguias no céu, no albor!
E nas tristezas, toda esvoaçava...
E esvoaçava com dor!
Na dor que meu olhar alcançava...
Tão distante, no horizonte,
Voavas numa airosa lembrança...
E voavas bem longe!
Num céu de tão cinzenta nuança...
E eu ficava te observando...
E adejavas num infinito volver!
E bem volvias à tristeza voando...
No céu, flutuava a desesperança...
E flutuando, condoído sofrer!
Volvia à minha lembrança...