Poemas : 

DIVAGO-ME

 
Tenho por fim este meio sem início, choros ébrios numa razão válida ao partir. Neste meio tempo, divago as entrelinhas do haver, numa sombra de toques que me aquece os sentidos, sem sentir os demais que passeiam vadios, em madrugadas ausentes de metafísicas a tecer. Sem pensamentos de estradas, caminho a verticalidade entre o céu e a terra, penteando a alma sem retoques de máscaras a exibir.

Eduarda

in no meu livro
"Mãos que falam a presa"






 
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eduardas
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/01/2010 12:01  Atualizado: 12/01/2010 12:01
 Re: DIVAGO
Eduarda,


quero um desses. Onde o posso obter?

O registo, BELÍSSIMO como sempre!


Beijo


"Grapilho"




Enviado por Tópico
Sterea
Publicado: 13/01/2010 12:54  Atualizado: 13/01/2010 12:54
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Usuário desde: 20/05/2008
Localidade: Porto
Mensagens: 2999
 Re: DIVAGO-ME
A caminho (a direito) para o altar, recolhes as palavras que transpiras e, em patena de poesia, as entregas, diluídas em extractos de alma... alguns podem nem o saber, mas são extractos de alma...

Beijo!