O amor nos consagra, a inveja nos mata.
Se te dizem serem teus amigos, então cuida
De cuidá-los bem, mas se algum te maltrata,
Perdoa-o como o bem que tens, sem miúda
Precipitação, pois que não quererás ser julgado,
Como ora julgais o outro. Deixa vingar o amor,
Não o cerces logo à partida, ele te será mostrado
Como nunca, como a manhã precede o alvor.
E se amas faz disso o teu cavalo de batalha…
Não te justifiques mas defendo-o como nunca…
Que o amor, que ora sentes, não é uma tralha,
Que se possa inquirir ao de leve,
Como coisa parca e sem importância, junca
Que se alastra e torna tudo tão breve.
Jorge Humberto
07/07/07