Sinto em mim um revel incontrolável, mecanicamente me enlevo Para um pináculo. lá a brisa vem me receber dando-me boas vindas Dirijo-me para o mural sento na extremidade contemplo a orgia que parece Estar solitária passo então a retroagir viajando nas minhas vicissitudes e sinto Em minha boca um ressaibo, pelos vilipêndios que me faz entrar numa odisséia Sem bagagem e sem volta, despeço-me apenas do meu único e último cigarro, visar A fumaça que dele sai em polimorfo,resmas sai dos meus olhos, começo então A revolutear sem suprir apenas postergar e olvidar de tudo e de todos. Meu reverbero é ameno quando a adrenalina se faz tomando conta de todo o meu ser O abismo estende suas mãos querendo me talar, é hora de desarraigar,sem olhar para trás Fecho meus olhos paulatinamente sei que o vôo se fará rápido sem dor e sem sofrimento Acabarei-me em um segundo com eles levarei todos os dissabores amargos Aderno meu corpo para frente, começo a voejar, para então abalroar e fenecer marylife