Sonetos : 

22718

 


Das cinzas do que fui, tépido sonho,
Renasço como fosse um morto-vivo,
Do beijo que procuro não me privo,
O vento que virá mesmo medonho

É bom e assim desejo, e te proponho,
Não tendo mais sequer verso agressivo,
O mar aonde eu pesco e crivo
O arpão dos pesadelos, vai tristonho,

Mas vejo em tuas ilhas, a paragem
Aonde procurara uma ancoragem,
Coragem pra seguir viagem; paz;

E o verso que elaboro com clareza
Expondo e refletindo tal beleza,
Permite a caminhada mais audaz...
Marcos Loures
 
Autor
MARCOSLOURES
 
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Enviado por Tópico
Alexis
Publicado: 11/01/2010 00:16  Atualizado: 11/01/2010 00:16
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Usuário desde: 29/10/2008
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Mensagens: 7238
 Re: 22718 para marcos loures
és muito hábil a "sonetar".identifiquei-me profundamente com algumas passagens deste poema.que o teu caminho seja percorrido com audácia sempre,marcos.

beijo,
alex