O tempo é essa inconstância, às vezes estúpida mas sempre singular, como um carinho...
Chamas por mim, sempre com esse sorriso no olhar e nas mãos o coração batendo derretido pelo sentimento que o invade.
Depois eu chamo por ti e não ouves, e clamo o teu nome que não escutas agarrada à tua fotografia. Grito! Em silêncio perco as mãos da distância que te traziam até mim... o tempo é esta inscontância.
Choro um pouquinho, corro até ao horizonte sem limites e cruzo os braços à insónia tentanto permanecer inquebrável nesta aragem quebradiça.
Em silêncio esbarro-me contra o teu nome e na sombra deixo-me envolver e ficar, permanecer esta romântica incurável que nem o tempo consegue apagar, nesta estúpida insconstância que só o tempo nos sabe oferecer...
. façam de conta que eu não estive cá .