Sou pequena. Mulher / Menina. Mas me garanto geral... Me garanto com os Punhos fechados e uma tora de pau.Sou Puta, viciada, Jogada... Sou um Animal! Sujo com frio e muito doente. Sou órfão de lucidez, de paz. Meu território é um campo minado protegido como um estado por cinco dúzias de Lunáticos que chamam esse buraco de “ meu pedaço”.
Trôpega vai seguindo...
A cigana pede minha mão; sem futuro nenhum querendo um gole de minha garrafa tóxica de Rom. Vem com sua ladainha, interrompo sussurrando: Cala boca velinha não me venha com suas istorias de Carochinha. Com um ar mascarado a velha disse: coitada, vais sofrer muito ainda antes da alvorada.
Quase sem ar de tanto andar consigo um programa, um velho sujo. Foda-se presciso de grana! Não, não, não Dr. Eu não senhor! To aqui para dormi, não vi quando o infeliz caiu no foço do elevador. Foda-se velho Puto!! Sem grana na minha mão rodou. Falta muito para o amanhecer vou comprar duas pedas para esquecer.
Quando cagava chegou aqueles homens matarão o Torto não morri porque me segurei para não rir... E a noite vai se esgueirando como uma víbora matando. A dor que se renova brota dos olhos de qualquer eu. Menos complexo que uma sina.
Retirado do zine Porre seco.