A mensagem é o pretexto
E é água, o vulto, o texto
Escrito nas areias da solidão
Sofreguidão
O tenor é a loucura
A silhueta e a lonjura
De te perder pelos epítetos da Palavra
que foi oferecida e nem desejada
nem por ti amada
Mas os olhares
Se me sonhares
São o mundo
do azul profundo
Foste a minha Nazarena, fui o teu Samaritano
João Pimentel Ferreira
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Domine, scribens me libero
Questiono-me sobre a similaridade que existe em todas as línguas românicas e germânicas entre Eslava e Escrava. Em Inglês diz-se Slav e Slave, em Castelhano parece que é Esclava e Eslava. Pois estas cândidas, alvas e límpidas escravas incutem no meu ego estímulos apaixonantes e inigualáveis. As Eslavas são uma tentação, são a minha perdição, são a minha louca e demente inconstância racional e passional.
Os pedreiros-livres Ingleses ao elaborarem a sua douta língua acharam por bem considerar que os povos Eslavos deveriam ser os seus escravizados e quiseram impor tais ideários nos falantes da sua vasta e franca língua maçónica: O Inglês. Já os Nazis, Germanos e hiperbóreos por Natureza tinham por objectivo não unicamente a eliminação dos judeus e dos ciganos, mas também tinham como objectivo a eliminação dos "Eslavos", pois apesar de estes serem povos arianos indo-europeus, não eram puramente Germanos.
Ai! As Eslavas... As mais alvas e tentadoras escravas!
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Para que todos o saibam, teço estas palavras como sinal memorativo de sensações pretéritas, pois no presente momento sou amo e vassalo da minha amada, sou pajem e senhor, subalterno e tutor, discente e docente, mestre e aprendiz da minha amada e mui acarinhada Nádia