De ápices e Vertices
O auge
Que bom quando ele surge
Mas quando saber se é mesmo o auge?
E se depois dele vir outro ápice?
E se depois disso alguém se aproximar
E disser: “Voce é minha vértice!”?
Será que essa pessoa está a proferir falácias
Ou quer achar o auge em bulas de remédios
Que não vendem em farmácias?
Auge após auge acabamos por perder o lance mágico
E o ponto culminante as vezes é trágico
Entretanto o verdadeiro auge
É sereno, mas ruge
Como um leão sem centelha
Em contramão na linha vermelha
Num dia vermelho
Onde o amanhã será um espelho
Refletindo a alegria
De ter o auge todo dia.
Ricardo Villa Verde