Tenho de mim o que nunca tive
Um pouco de nada um pouco de tudo
Um sorriso espontâneo outras vezes fechado
agora anseio nada outras vezes o mundo
As vezes sou livre outras vezes me guardo
Transparente dividida senhora menina
Sou carente de ar não gosto de me dar
A quem não sabe amar
Invejo o vento de ser livre de voar
De todos os lábios e faces beijar
Trago comigo saudades que não quero matar
São lembranças que não quero recordar
Corro num correpio desenfreado
Tenho medo que o dia tenha acabado
Desespero com a noite
Pois faz me lembrar o passado
Triste sombrio e sem luz
Não me seduz
Quero acordar rápido e de novo um dia começar
Que corra que venha o dia em que jamais vou acordar
elena
elena