Um poema dos confins da calma compus...
Um poema descalço que corre léguas;
E que não se ofusca em meio à claridade
Um poema clarividente...e tão raro
Que sai sem data pela tarde!
Um poema assim tão esquisito
Como o lençol em noite prenhe
Ou o nadar de peixes no aquário
Um poema sem data,vive nove meses no meu ventre!
E quando ele nascer do meu amor
Que venha com choro forte como trovão
E com corais do mar nos pés que andam
A ditar as mazelas da emoção!
Ledalge
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)