Sonetos : 

Entre os múltiplos ramos do arvoredo,

 

Entre os múltiplos ramos do arvoredo,
Arcaicas fantasias se permitem,
E quando sons diversos já se emitem,
A vida conta mais do seu segredo,

E em meio às tais insânias, eu concedo
Extremas ilusões que ainda agitem
Enquanto turbilhões volvendo imitem
Antigas sensações, no eterno medo...

São aves e primatas, ecos, risos,
Intensos gargalhares, gritos, mortes.
Assim se repetindo velhas sortes,

Que às vezes não professam mais avisos,
Ao longe desta turba quase insana,
A fera mais audaz, suprema, humana...
Marcos Loures
 
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MARCOSLOURES
 
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