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NOVOS RUMOS

 
NOVOS RUMOS


A chuva cai sonolenta
Lânguida e pardacenta
Intuitos inconfessáveis

Ela cai devagarinho
Sem pressa de mansinho
Mas chuva que molha inábeis

A chuva que era mansa
Estugada por férrea lança
Na minha mente fez norte

Chamou-me à vera razão
Decidida a tomar o pendão
De quem busca nova sorte

De súbito abre-se o sol
E pelo céu em arrebol
Perpassam dois estorninhos

Sinto então que os meus amores
Desfeitos em mil flores
Rumaram novos caminhos

Olema


 
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OlemaCorreia
 
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Enviado por Tópico
arfemo
Publicado: 08/01/2010 01:10  Atualizado: 08/01/2010 01:10
Colaborador
Usuário desde: 19/04/2009
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Mensagens: 4812
 Re: NOVOS RUMOS
...belo e singelo poema, todo de música feito, para saborear melhor lendo em voz alta...

bj
arfemo

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 08/01/2010 01:52  Atualizado: 08/01/2010 01:52
 Re: NOVOS RUMOS
Olá Amiga Olema!
Gostava eu de descobrir as palavras escritas com saber para melhor comentar.
Mas não sabendo a razão das ditas palavras, tomo como meu o comentário do meu (nosso) Amigo Arlindo, sempre erudito na arte do dizer por palavras – “todo de música feito, para saborear melhor lendo em voz alta...”.
Gostei imenso de a ver por este nosso cantinho das palavras.
Um beijo grande
JLL

Enviado por Tópico
Akhenaton/Elias
Publicado: 08/01/2010 03:35  Atualizado: 08/01/2010 03:35
Colaborador
Usuário desde: 31/12/2009
Localidade: Porto Velho - Rondonia - Brasil
Mensagens: 1149
 Re: NOVOS RUMOS
Versos delicados, suaves e ritimados como uma Lira, verdadeiro enlevo pra Alma!
Adorei ler-te querida poetisa!

Parabéns!

Abraços fraternos!