Recortes de jornais
Papéis brancos a sós
Pura vida sem mais
Desta forca sem nós
Letras espalhadas assim
Sexo numa cama de ferro
Forrada a lençóis de cetim
Com que o amor enterro
Mares que divagam na costa
Que se cansam, que se cantam
Na luz do farol da encosta
Gaivotas que dançam e voam
Em bailados que a vida gosta
Nestas vozes que por ti ecoam
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma