Guardavas tanto amor no coração,
Porém precipitaste a dura ausência
De quem não sabe ao menos que o perdão,
Se faz tão necessário, e sem clemência,
A vida se transforma em turbilhão,
Levando a tal transtorno, uma demência...
Voltar e consertar os meus enganos,
Quem dera se pudesse ser assim,
Talvez não te causasse tantos danos,
Distante eu te veria deste fim,
Mudasse; no caminho, nossos planos,
O sol inda viria junto a mim
E assim sob um caminho ensolarado,
No rosto um bom sorriso desenhado...
Marcos Loures