Ah! como amei-na no aguaceiro,
deixando ser - feliz e então -
cada gotícula na precipitação
para gozá-la só e por inteiro.
Ah! como era bom amá-la, senão
nas suas entranhas, seu cheiro.
Senti-la, num ardor verdadeiro,
deixar-se amar, a cada paixão.
Amei-na somente e desatento;
Qui-la como a luz ao lampião,
de tal modo, e a contento,
que vaguei-me, sem precaução,
e tive-na - por um momento -
em meu doce sonho de ilusão.