Querida, aonde vais que não me levas? Não vejo mais motivos para tal, Enquanto aqui existem medos, trevas, A luz em tua vida, triunfal, Portanto se em verdade, ainda nevas, Preciso deste mar tão tropical.
E o vento te levou qual fosse areia Deixando-te nas praias cariocas, O amor que não sossega e me incendeia Vasculha velhas furnas, grutas, tocas, Agora disfarçada em tal sereia Por sob as águas claras te deslocas.
E aqui entre as montanhas das Gerais, O corvo me responde: nunca mais...