Desenhada a traço fino e delicado,
Dei aguarelas raras no seu rosto.
Com um pincel fino e molhado
Pintei-a sempre de sorriso posto.
De bela e doce baptizei a menina,
O meu modelo da imagem feminina.
(Tirei-a do quadro e pu-la a meu lado.)
Com toques certos e vincados,
Esculpi-a com uma leve batida
Nos olhos para sempre moldados,
A menina começa a ganhar vida.
Foi esculpída e pintada a aguarela
E ninguém sorri melhor do que ela.
jp, 2009