Nas últimas linhas do ano
vejo os dias escorrendo ente os dedos
... ponteiros
... marchas
... passos
nada igual, tudo desigual
... intempéries
... crises
... guerras
Mas, como começou, também termina!
E no final, a mesma esperança
o delírio dos fogos de artifício
o aviso pra contagem regressiva
champanhe, sonhos, utopias, choro
Serão as mesmas promessas?
Os compromissos serão cumpridos?
Ou tudo, será igual outra vez?
AjAraújo, o poeta humanista, poema escrito em Dezembro de 2008.