Canteiro onde florindo esta verbena
Que tantas vezes quis e não sabia
Beleza em realidade e fantasia,
Moldando a raridade desta cena.
O laço feito amor, prendendo apena,
E causa no andarilho esta sangria,
Cigano coração, não poderia
Viver uma emoção completa e plena.
Montando na ilusão, seguindo errante,
Vagando por estrelas, o que faço?
Se tenho por limites este espaço
E forjo dos meus passos, caminhante
O etéreo vasculhando sem paragem,
Ao infinito sigo esta viagem...
Marcos Loures