Sonetos : 

Passando pelo rio imaginário

 
Passando pelo rio imaginário
Um velho cavaleiro volta ao lar,
Rincão além de tudo necessário,
Aonde poderia descansar

Um velho coração que solitário
Procura por estrelas, ganha o mar,
O vento vai cortando; um adversário
Deixado no caminho; irá chegar

E o sangue coagulado das feridas,
Olhando fixamente a sua aldeia,
A lua se derrama imensa e cheia,

Ao dar as boas vindas merecidas,
Cabelos já grisalhos, arreio e sela
Medalha no seu peito, a bala sela...

Marcos Loures
 
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MARCOSLOURES
 
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