Passando pelo rio imaginário
Um velho cavaleiro volta ao lar,
Rincão além de tudo necessário,
Aonde poderia descansar
Um velho coração que solitário
Procura por estrelas, ganha o mar,
O vento vai cortando; um adversário
Deixado no caminho; irá chegar
E o sangue coagulado das feridas,
Olhando fixamente a sua aldeia,
A lua se derrama imensa e cheia,
Ao dar as boas vindas merecidas,
Cabelos já grisalhos, arreio e sela
Medalha no seu peito, a bala sela...
Marcos Loures