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Vida de Camelô

 
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Armam-se e desarmam-se
Barracas, estandes, caixas
No curto espaço do meio-fio
Calçadas, esquinas, travessias

Fustigados pelo vento frio
E pelo sol preguiçoso
do inverno, em meio
a transeuntes apressados

São camelôs de ponto certo
Ou ambulantes das crises,
de ponto improvisado
muitos são desempregados

Desafiando a guarda,
para ganhar o pão suado
Ou propinando a polícia,
Para perder parte do ganho


AjAraújo, o poeta humanista, escrito em Julho de 2005.
 
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AjAraujo
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