Amor, é um bem de consumo.
De primeira necessidade.
Bebe-se, sem ser em sumo.
E não tem prazo de validade.
É um bem, que não se estraga.
Pode-se beber em quantidade.
A todos ele agrada,
Se fôr de boa qualidade.
Dar de beber amor,
É uma acto de bondade.
Não o fazer trás dor.
E é uma grande maldade.
Desde que alguém o traga,
É sempre bem recebido.
Quando velho, não se estraga.
É esta, a lei de Cupido.
Amor, pode ser intenso e forte.
O que trás felicidade.
Pode ser até á morte,
O que já é raridade.
Pode ser até á morte,
Se é amor de verdade.
Isso já depende da sorte,
Não depende da idade.
Matar a sede de amor,
É uma acto de bondade.
Matar a sede e a dor,
De não ter uma amizade.
Para acabar este discurso,
Deixo-te aqui uma receita.
Espero que não sejas urso,
Fica com ela, e aproveita.
De manhã, se está calor.
E para o dia bem começar.
Bebe um copo de amor,
E só depois vai trabalhar.
Outro copo de amor ao almoço,
E vai tudo a rolar.
Fica tudo em alvoroço,
Até á hora de jantar.
Bebe outro ao jantar.
E tem uma noite descansada.
Com isto podes contar,
Com uma vida prolongada.
Beber amor, é uma prioridade.
Deixa a pessoa mais calma,
E tira-lhe a ansiedade.
Se for amor de verdade.
Faz bem ao corpo e á alma.
É uma realidade.
Com isto, deixo um aviso:
Beber amor é preciso.
zeninumi 6/7/2007
zeninumi.