Dura o dia e o silêncio,
neste ópio aberto do tudo
que é o eco absurdo da razão.
Tenta a largura no passo,
mas escoa-se o andamento
num vazio inútil de momento.
Assoma-se a consciência,
mas a brisa se pasma e se omite
no passo que por instantes seria o quase.
Cansa-se o vento das lembranças,
mais a tristeza que pesa no coração
que ruirá na alma sem servir.
Eduarda