nascem sempre.
morrem assim os nossos destinos,
tu na terra e eu nos teus pés me elevo
à mais alta nuvem.
correm juntos.
tropeçam nas leves acentuadas escadas
que escondem os nossos ainda pesados membros.
casam separados.
dizem, Somos Um, falam as vozes censuradas
frente ao abismo invisível.
Somos Um?
Talvez nem dois somos.
a minha mente foge sempre
mas quero fugir a ela antecipadamente..