Essa previsível brisa
Que varre a poesia
Para debaixo das horas...
Essa chuva incessante
Que desliza do ápice
Das fragilidades expostas...
Esse calor impiedoso
Que banha de suor
As folhagens mortas...
Esse frio na espinha
Do prematuro inverno
Que já bate à porta...