As minhas verdades
poetisas do absurdo
profetizam aos ventos
suas irretocáveis molduras.
“Qual o elo entre o que te ofereço
e o que deveras procuras?
Por que, solitárias,
tateiam o vazio as minhas mãos imaturas?”
As minhas verdades
emparedadas em pequeninas paisagens
burlam a si mesmas
tentando alçar voos
mas não saem do chão.
Oh, pobres aves prematuras!