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GOSTO DE SABOR PRIMITIVO
Caçar é nosso instinto mais primitivo...
Vergonhoso demais para uma alma 'civilizada',
Mas tão puro e tão verdadeiro...
E o pior é que muitas vezes,
Mesmo querendo ser caça
Ainda mais caçadores somos...
Caçadores de outrem ou de nós mesmos...
Caçamos quem nos complete
Pois a falta é grande...
E não arrefece, não cala, acedia,
É voraz, acuadora nos arvoredos
De nossos bosques emocionais...
Ser primitivo é ser ousado,
Configurado e zerado a cada necessidade,
De atualização...
Sem sufoco, nem senões
Ser processado,
Ser acusado, recusado
E persistir a caçar o outro em si mesmo...
Oportunidade que espreita
Através do descuido do outro,
Da necessidade do outro
De ir ao riacho beber água,
De se mostrar fora da proteção
Do verde da folhagem,
Permitir-se sentir a aragem,
O frescor da água,
O brilho do sol,
Ou o clarão de uma noite de lua cheia...
A imagem no espelho d'agua
É alucinante...
E o desejo não é mais de beber,
É de jogar-se, molhar-se, afogar-se
Sabendo que em instantes novamente
Será caça, ou caçador...
Ibernise.
Indiara (Goiás/Brasil), 21.12.2009.
Núcleo Temático Filosófico.
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