Luso-Poemas
 
Fados : 

Nos dedos desta guitarra

 
Corto os meus pés
no caminho que percorro,
estendo os braços à dor,
fujo ao vagar e ao amor
enrosco-me e morro.
Sangro a minha alma
calada e chorada
sobre o tecto de ouro caiado,
sangro-me toda
e dou-me em louca
sem ter o teu amor sofrido.
Choro baixinho
nos dedos desta guitarra
que me prendem e me afagam,
no peito ela me agarra
e a dor apaga e mata por amor.

. façam de conta que eu não estive cá .

 
Autor
Margarete
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
903
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
o não barulho.
a que dói.
a segunda.
a pequena.
arma dura
Aleatórios
Ao largo...
Caimbra do Sentir
proibido estacionar
a fome dos bichos
morreste.
Favoritos
Um pássaro negro ferido na asa-regresso
linha
a primeira folha
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Paulo Afonso Ramos
Publicado: 05/07/2007 18:15  Atualizado: 05/07/2007 18:15
Colaborador
Usuário desde: 14/06/2007
Localidade: Lisboa
Mensagens: 2080
 Re: Nos dedos desta guitarra
Olá cleo
Este poema/fado é tão triste e intenso mas, não deixa de ser belo.
Bj

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre