A rosa tem marido
O cravo é um bandido
Que roubou seu coração
Na minha cara pediu tua mão
Me senti agora solitário
Não quero ser adversário
Por isso me puis a escrever
Com umas letras
Invento a borboleta violeta
Que pousa na minha jaqueta
E se torna uma flor na lapela
A luz que entra pela janela
Te faz subir pelo meu cabelo
E ela voa até o espelho
De encontro ao sol amarelo
E desenha o céu azul com sua cor
Sem fim ao infinito, se impõe no incolor
Senta na flor margarida
Triste e descolorida
E nela tingi o com um tom, seu encanto
Uma mulher que caminha com seu canto
Por alí de encontro, vê a borboleta violeta
Indo vuando pela imensidão do planeta
Colorindo seu mundo serelepe
A vista da linda garota chamada penélope
Vua borboleta violeta
Que cativa, doce mulher
De beleza, se quer, onde puder
Com encanto, no entanto,
estava ao meu encontro
Voltou as minhas letras
Borboleta e me honras
As honras de uma mulher
E assim solitário não fiquei mais
E aqui estáis, minha borboleta serelepe
Que me trouxe a penélope
E assim fiquei feliz
Novamente.