'Love's Theme' (Série Temática Inédita)
1.
PENSAMENTOS
sssssssssssssssssssssssssssssss
Sendo puro o amor… Ao ser tornado conceito vazio, mesmo sem verso, nem poesia até o vice… Versa.
sssssssssssssssssssssssssssssss
…Espera mais prazer aquele que ousou...
2.POEMAS
I
AMOR EM TANTOS VOTOS
Meu amor …
Somos duas almas que têm
Fome e sede, assim são todas as almas…
Mas não são todas, que se alimentam
Não são todas, que se contentam…
Neste contentamento
A minha, completa a tua,
E a tua, insaciavelmente,
Contenta a minha.
Meu amor...
Nossas almas nos contam histórias
Do que falta, do que sobra...
Histórias de raspas e restos
De dor e felicidade,
Compondo a singela receita dos afetos.
Meu amor…
É só isso…
Porque é o que nos faz nós,
De nós mesmos,
Emoção que contem o mundo todo
Mas cabe apenas em nós dois…
Amor meu,
És…
Quando
No intervalo de cada revisita,
De cada reconquista,
Adentras aquele espaço onde
Te faço meu
E tu me fazes tua,
Onde somos pontos
Sem possibilidade de encontro
Em paralelas ruas...
Ibernise.
Barcelos/Minho/Portugal, 28.11.2009.
Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
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II
DESEJO E ESPERA
Corpo me falas de coisas que quero apreender
Ouvir, praticar… Contigo…
Corpo
Me falas das coisas que estavas a me pedir
Quando insistias em não me deixar dormir…
Fala-me corpo…
Fala-me, segue-me, extravasa-te
Dentro de mim…
Corpo…
Fala-me
Fala-me através de coisas que lhe estão a ser atendidas…
Fala-me do teu prazer… Diz-me corpo.
Corpo…
Lembra-te que és corpo
Dócil, receptivo, manhoso… Curioso.
Não te quero arisco, corpo...
Corpo amistoso
Receptivo, sensível ao toque,
Lembra-te…
Corpo… Pele tem memória
Apele a inocência e ao vício
A cada ato de satisfação…
Lembra-te, não esquecer as vezes é tão providencial
Tão importante sensual, sentimental…
Em cada nicho que és tocado,
Burilado, estimulado,
Deves dar mais prazer aquele que ousou,
Pois aquele que ousou
É mesmo isso que espera…
Ibernise.
Barcelos/Minho/Portugal, 15.12.2009.
Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
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III
FALO… LEMBRA DE MIM?
Aqueça as minhas mãos…
Se acaso não possa
Aqueça minhas falanges…
Mas se ainda assim não puder,
Pela premência de algum valor,
Corte as minhas unhas…
Viverei a natureza intervalar desta espera
Na certeza que me tocará de novo…
E sempre…
Unhas sempre crescem…
E cada vez que crescerem,
Meu coração estará aquecido.
Ibernise.
Barcelos/Minho/Portugal, 13.11.2009.
Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
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SÉRIE SONETOS
I
SENTIR POESIA
Não te sentindo a palavra,
Resta o pensamento convertido…
Em meio ao labor correspondido
Entre teus canteiros e lavras…
Lavrador de idiomas, deflagras,
Um cultivar de terras compartido
Conflito e prazer em que decido
Aceitar o que a mim consagras.
E te escuto a declamar poemas
Nas prosas dizes teus versos
Nesta saga que te faz oral poeta
E tua mudez me fala de temas,
De coisas tuas, pele re_versa
Carinho e zelo na medida certa...
Ibernise.
Barcelos/Minho/Portugal, 21.11.2009.
Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
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II
RISO TOLO
No meu olhar um talvez
A cada passo o ingresso...
Adentras a forma reversa.
É sempre a primeira vez...
E te aprovo em tua altivez
Te admiro sem recesso
Como parte do processo
No momento à flor da tez...
Vaga de saudade que vence
As luas de agonia e graceja
Riso tolo que cansa e senta,
Atinge o alvo que a ti pertence
Em um corpo que a ti deseja,
Numa alma que nos acrescenta...
Ibernise.
Porto (Portugal), 06.12.2009
Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
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III
ESTRANHA FIDELIDADE
Faço sexo com alguém imaginando
Que faço amor contigo. Hiato de união...
E quanto mais me ligo nesta ilusão,
Na recompensa da paixão sigo amando...
Em cada toque e cada beijo, o quando...
Minuto eterno que me toma em turbilhão
Que me emudece, ao querer, na eleição
Gritar teu nome sem noção de comando…
Quero fazer de tudo e me entrego tua
E nada me sobra, mais de tudo espero
Porque vejo este sonho como doutrina
Em que cada gesto nosso é oferta nua
Entregue ao teu toque que tanto quero,
Cio concreto que nos invade e vaticina…
Ibernise.
Barcelos/Minho/Portugal, 24.11.2009.
Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
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IV
UMA DAMINHA...
Uma dama é ponta de lança,
Preconceito que fere o peito,
Âmago de delicado conceito,
Que sempre adia a confiança...
Ela é, se estiver só, uma trança
De tantos nós com brilho e defeitos,
De todos que se dizem direitos...
Fraternidade que não paga fiança…
Tantos tortos, e uma dona só,
Que é menos, se estiver sozinha,
Sem social valor, sem dignidade…
Na base da solidão ela é o nó,
Nada vale uma simples daminha,
Mas arrefece toda a sociedade.
Ibernise.
Barcelos/Minho/Portugal, 18.11.2009.
Núcleo Temático Filosófico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
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V
SOCIAL BUMERANGUE
Subterrâneos da sociedade escondem, consolam
Nos subníveis, tantos desencontros acontecem
Tantos encontros amanhecem, não anoitecem
Dias e noites de encantos que escapam, rolam…
Em tantas teias emoções animam, assolam
Em fatos melancolia e coragem se aquecem
Por tantas cenas de rir e chorar se esquecem
Nem sabem porque já não riem ou se isolam…
Orienta-se pela intuição, pelo ambiente, clima...
Numa energia que acrescenta e mais arrasa,
Em um saber de mentira que não se enquadra...
Aparentes posições, que não se vêem de cima,
Icebergs de alva carapaça, fluidez que não vaza.
Sociais sombras que assombram nas quadras…
Ibernise.
Barcelos/Minho/Portugal, 24.11.2009.
Núcleo Temático Filosófico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
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VI
A NAMORADA
Viva vida, és minha, namorada…
Estado pleno de tantos sonhos
No acalanto em que me ponho
Desejo maior que me faz morada.
Menina travessa em faces coradas
Olhos em brilho, ares de calma
Abraço e promessa de minh'alma
Quase sempre me falas calada…
Dizes: _És colo de meus devaneios.
Digo-te: _És musa que me arrebata
No calor do toque do fogo que ateias...
Momento que escapa e me acatas,
Quando em cada evento te anseio,
Doo o amor que aceitas e descartas…
Ibernise
Barcelos/Minho/Portugal, 06.12.2009
Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
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VII
DOCE MANANCIAL
Adentro aos subníveis das águas
Entremeados cristais de primaveras...
Em tantas maravilhas e quimeras,
Corredeira que em oceanos desagua.
Caminhos não navegáveis, esperas...
Panorâmicas travessias, divertidas...
Desenhos vivos em telas compartidas,
Bolhas que sobem e descem, esferas
Que se desprendem e respiram...
Pueris movimentos de subir e descer
Nesse espetáculo, coisas destilam...
Cenário que nos compraz agradecer,
A verdade dos que em nós acreditam,
Tal réplica de ventres a nos converter…
Ibernise.
Barcelos/Minho/Portugal, 06.12.2009
Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
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VIII
IGUAL A PRIMEIRA VEZ...
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DESEJO DE HUMILHAÇÃO
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SUPREMO SEGREDO
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ÉS MINHA...
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OLHAR PARA MIM...
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ZELO MAIOR
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SUSPIROS DE AMOR
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OÁSIS DO DESEJO...
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PRA NÃO ESQUECER
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OLHAR EM RECREIO
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SENTIR É COMPARTIR
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=109478Ibernise.
Indiara(Goiás/Brasil) 19.21.2009.
Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.