Minha ciência da consciência
A aturdida disponibilidade da infinitesimal criatividade.
Balouçando ao vento
A moça
O catavento
Meu tormento meu talento
Minha sina que alucina
Síncope sincopada
Branda brancura
Branca brandura
A Unidade.
Aguarde processamento:
Ruído, paixão, benevolência;
Matagal, usina indústria, astral musical;
Acelere o processo, catalise o progresso, assuma o Acesso.
O fraseado continua
Na fibra que se quer fortalecer
No Amor que quer prevalecer.
Os pontos, pontuados, um a um, todos duma vez, desenham a linha do tempo
E às vezes parecem pontuadamente pontuarem-se mutuamente num mesmo ponto
Como uma civilização toda que se concentra em firmar-se afirmativamente.
Depois disso um rife rasgado
A repetitividade da retiscência
A potência da voluptuosidade
O recato da monstruosidade de Miles Davis
O sinistro da aprofundidade da Verdade.
Ah, essa radialidade que me conduz
Essa juventude transviada que me traduz
Essa luminescência da quintessência que através de mim reluz...
Ah, esse amargo delicioso de depois-do-jantar
Essa ansiedade que retorce as entranhas quando se está perto de uma festa ou de um evento qualquer que envolve alguma tolice platônica...
Ah, a ferrugem azul do cobre,
A transparência no tórax da borboleta tão tão requintada,
A imoderação do artista sobrevivente
A velocidade abstratamente fenomenal com que dedos conseguem desenhar canções...
Concretamente
Brinco com os termos
Por temer os términos -
De seja lá que for! -
Que o terminal a seguir é sempre uma surpresa insondável.
Dar um passo em frente em seguida do instante em que algo mui relevante e imprevisível a ocorrer se fez pressentido...