Quero pedir desculpa, mas por engano repeti o texto Pai Natal com um nome diferente. não o apaguei, pois que nos dois há leitura e comentários
Meus amigos, chegámos à quadra de Natal.
Quantas crianças vão ficar felizes ao saberem que o dia de o Menino Jesus descer pela chaminé e deixar nos sapatinhos daqueles que foram mais ajuizados os seus brinquedos favoritos.
É assim que os pais tentam convencer os seus “bambinos.” quanto mais forem ajuizados, melhor
será. o brinquedo!
Esta teoria não é válida, infelizmente, para todas as crianças. Quantas são verdadeiramente ajuizados durante o ano e o menino Jesus não lhes traz nada?, Muitos, mas mesmo muitos,
estes, são os que têm todo o ano a miséria que os acompanha e quando chega o Natal, têm direito à tristeza.
O Natal é na verdade uma quadra de tradições. O bacalhau é o rei das mesas em Portugal, mas não é só o bacalhau que reina, o peru, também tem honras de se apresentar nas mesas.
Eu, por exemplo, mas não sempre comprava um peru no Natal, era a nossa maneira de festejar entre os meus convidados em Portugal.
Vim para França, os costumes não são os mesmos e claro a ceia de Natal também é diferente.
Os meus sogros vieram a Paris, passar a quadra Natalícia em nossa casa..
Fui ao mercado e comprei um peru que fazia um bom peso, de tal maneira que passamos oito dias a comer peru, a partir de lá não houve mais peru em nossa casa.
Mas o que deve de acontecer acontece e a minha esposa, para este ano decidiu que seria um peru visto que há já muitos anos que o peru não entra em nossa casa e aceitei
-Tens que o ir comprar agora e como temos a possibilidade de o tratar à nossa maneira, vamos
deixa-lo em liberdade no jardim assim a carne será melhor.
Sábado passado, fui ao mercado para comprar um peru. Quando cheguei só havia um que era um peru fêmea, quero dizer, uma perua.
Peguei no animal, e quando me dirigia a casa, encontrei um grupo de amigos que me convidaram para ir tomar o nosso aperitivo, era-mos cinco.
Um paga uma rodada, o segundo paga a segunda, o terceira a terceira e lá foi até ao quinto aperitivo e o animal bateu a asa num momento de distracção da minha parte.
Pelas ruas da vila lá fomos correndo até que consegui apanhar a perua.
Chegado a casa, a minha esposa olha para mim, e diz-me: eu disse-te que só queria uma perua, não duas!
Trazia uma debaixo do braço e outra no corpo que me deixou doente durante três dias.
Mas que grande perua!
A. da fonseca